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2º ENCONTRO PAULISTA
DA ÁREA DE ESTUDOS DO ESPIRITISMO

UM POUCO DE HISTÓRIA

Tudo começou com um pessoal do Esde 

O ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita é um programa de estudos aprovado e lançado pelo CFN – Conselho Federativo Nacional, em 1983. 

 

No Estado de São Paulo, a USE, desde o começo, apoiou e incentivou a sua utilização. Assim, por iniciativa isolada de algumas casas, ao longo desses anos, vários grupos surgiram. Mas, foi em 2005 que o ESDE passou a ser trabalhado de forma sistemática e unificada. Uma grande campanha, incentivando e dando sustentação à sua implantação se espalhou por todo o Estado.

 

Desde então, vem se constituindo num celeiro de novos monitores, oradores e trabalhadores para as Casas Espíritas e, também, tem se revelado como uma força aglutinadora para todo o Movimento Espírita.

 

De 2009 a 2015 foram realizados os sete Encontros Paulistas de Monitores do ESDE. Agora, em 2016, o encontro passou a chamar-se ENCONTRO PAULISTA DA ÁREA DE ESTUDOS, pois, está agregando outros cursos de estudo sistematizado da doutrina: o EADE (Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita) e o MEP (Mediunidade Estudo e Prática), que também são aprovados e incentivados pelo CFN. 

 

Além disso, nos anos pares, o encontro será realizado, simultaneamente, em várias cidades do Estado de São Paulo, favorecendo a participação, sem a necessidade de grandes deslocamentos, e nos anos ímpares, será sediado em apenas um local.

ESTUDOS SISTEMATIZADOS

Allan Kardec, no item VIII, da introdução de O Livro dos Espíritos

Qual a contribuição que um estudo sistematizado pode oferecer?
 
“Acrescentemos que o estudo de uma doutrina, qual a Doutrina Espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova quão grande, só pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado.
Não sabemos como dar esses qualificativos aos que julgam a priori, levianamente, sem tudo ter visto; que não imprimem a seus estudos a continuidade, a regularidade e o recolhimento indispensáveis. Ainda menos saberíamos dá-los a alguns que, para não decaírem da reputação de homens de espírito, se afadigam por achar um lado burlesco nas coisas mais verdadeiras, ou tidas como tais por pessoas cujo saber, caráter e convicções lhes dão direito à consideração de quem quer que se preze de bem-educado. Abstenham-se, portanto, os que entendem não serem dignos de sua atenção os fatos. Ninguém pensa em lhes violentar a crença; concordem, pois, em respeitar a dos outros.
O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá. Será de admirar que muitas vezes não se obtenha nenhuma resposta sensata a questões de si mesmas graves, quando propostas ao acaso e à queima-roupa, em meio de uma aluvião de outras extravagantes? Demais, sucede freqüentemente que, por complexa, uma questão, para ser elucidada, exige a solução de outras preliminares ou complementares. Quem deseje tornar-se versado numa ciência tem que a estudar metodicamente, começando pelo princípio e acompanhando o encadeamento e o desenvolvimento das ideias. Que adiantará àquele que, ao acaso, dirigir a um sábio perguntas acerca de uma ciência cujas primeiras palavras ignore? Poderá o próprio sábio, por maior que seja a sua boa vontade, dar-lhe resposta satisfatória?
A resposta isolada, que der, será forçosamente incompleta e quase sempre, por isso mesmo, ininteligível, ou parecerá absurda e contraditória. O mesmo ocorre em nossas relações com os Espíritos. Quem quiser com eles instruir-se tem que com eles fazer um curso; mas, exatamente como se procede entre nós, deverá escolher seus professores e trabalhar com assiduidade.”
 
Allan Kardec aplicou em todas as obras da codificação os critérios que aponta nesse item: seriedade, continuidade e sistematização, “começando pelo princípio e acompanhando o encadeamento e o desenvolvimento das idéias”.
 
Em Obras póstumas, Projeto 1968, sobre o ensino espírita ele afirma:
“Um curso regular de Espiritismo seria professado com o fim de desenvolver os princípios da Ciência e de difundir o gosto pelos estudos sérios. Esse curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípios, de fazer adeptos esclarecidos, capazes de espalhar as idéias espíritas e de desenvolver grande número de médiuns. Considero esse curso como de natureza a exercer capital influência sobre o futuro do Espiritismo e sobre suas conseqüências.”

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